segunda-feira, 23 dezembro, 2024

O turismo vietnamita espera desenvolver-se com a iniciativa “6 países, um destino”

O Vietnã tem a vantagem do turismo insular com praias de areia branca e águas mornas. (Fonte: Alma Resort Cam Ranh)

Hanói (VNA) – O estabelecimento de uma zona comum de vistos no Sudeste Asiático, semelhante ao mecanismo de vistos Schengen que a União Europeia (UE) implementou, abrirá uma oportunidade “de ouro” para o avanço do turismo vietnamita.

Na reunião entre os primeiros-ministros do Vietnã e da Tailândia à margem da 44ª e 45ª Cimeira da ASEAN no Laos, os dois lados concordaram em expandir a cooperação em áreas com grande potencial, incluindo a coordenação com países relevantes para testar a iniciativa de cooperação no turismo “6 países, um destino”

A Tailândia também manifestou a sua ambição de aproveitar esta política comum de vistos para negociar com os países da UE, com vista a alcançar um acordo de isenção de vistos entre Schengen e este grupo de países da ASEAN.

Se o sistema “6 países, um destino” for rapidamente implementado, o Vietnã poderá tirar partido das políticas de portas abertas de outros países para acolher grandes fluxos de turistas de muitos continentes.

Além disso, em termos de trabalho promocional, abrir-se-ão maiores oportunidades, especialmente no contexto em que o Vietnã não tem um escritório de promoção turística no exterior.

“No geral, se implementado, o turismo vietnamita beneficiará enormemente. No futuro, as fontes de turismo dominarão o mercado da Ásia-Pacífico. Prevê-se que, até 2050, esta região continue a desempenhar um papel de liderança, com a maior escala e nível de gastos do mundo, sendo o Sudeste Asiático considerado um destino chave e dinâmico. Portanto, o Vietnã deve aproveitar rapidamente esta oportunidade para ficar à frente da corrida”, enfatizou Nguyen Quoc Ky, Presidente do Conselho de Administração da Vietravel Tourism Corporation.

Embora a oportunidade seja enorme, os especialistas acreditam que a abertura de um sistema de vistos interligado também aumentará o nível de concorrência entre os países da aliança.

Segundo Cao Tri Dung, presidente da Associação de Turismo da Cidade de Da Nang, qualquer país cujos produtos ou destinos não sejam suficientemente atrativos atrairá menos turistas. Portanto, paralelamente ao processo de negociação inicial, a indústria turística vietnamita também precisa de rever cada destino e preparar um conjunto de produtos atrativos e de boa qualidade para que os visitantes fiquem mais tempo e gastem mais.

Comprtilhando a mesma opinião, Quoc Ky avaliou que basicamente a cultura e o estilo de vida dos países da região são semelhantes. Contudo, o Vietname ainda apresenta diferenças básicas, ou podem ser consideradas “vantagens”, que podemos aproveitar para construir produtos únicos com marcas nacionais.

Recentemente, o Vietname conseguiu inicialmente elevar o nível do seu destino. Agora, se a nação indochinesa puder continuar a diversificar o mercado, penetrar profundamente no grupo dos principais países do turismo e acompanhar a tendência da procura de viagens, tornar-se-á um centro turístico da região, reiterou Tri Dung.

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